quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Coragens, cafés, telefonemas e praias

Vou começar por falar do ultimo tema do titulo, praias. Eu não estou muito habituada a escrever filosoficamente falando mas há coisas que eu não entendo… se calhar não fui talhada para entender mas pronto, inquietam-me de uma estranha forma. Agora nas férias adoro ir para a praia, seja na companhia dos meus amigos seja apenas na boa companhia do meu avô. Gosto de me deitar ao sol, pensar na vida, ir dar um mergulho e devorar uma boa história escrita quase que de propósito para eu a ler. Contudo não posso de deixar de reparar (quando muito tristemente me esqueci do mp3 em casa e consigo ouvir o mundo que me rodeia…) que há coisas que não encaixam comigo ou com a minha educação. Uma pessoa quando pensa em praia pensa em aproveitar tudo de bem que ela tem, nunca (e mais uma vez reforço a ideia: acho eu) ninguém devia lembrar-se de levar para a praia coisas que são exclusivamente do domínio “casa-trabalho”… Quero eu com isto dizer, ou melhor perguntar se, mais alguém para além das crianças que eu vi, se lembra de ir para a praia e, apesar de estar um lindo e brilhante sol no céu, leva um portátil… Quer dizer ainda se fosse só levar, ainda estou como o outro, agora estar em plena praia na internet? A sério, alguém? Será que sou só eu que sou carta fora do baralho de cartas que se transformou a juventude (sim não sou velha para pertencer a outra classe que não seja os jovens!)? Eu de facto tenho-me sentido muito diferente de muitas pessoas que constituem a par comigo os “jovens do hoje”… muito diferente mesmo! Mas enfim… sintam-se à vontade para me chamar à razão, caso esteja de facto errada… Estou aberta a novas opiniões, e quem sabe um dia ser eu a levar o meu portátil (ou não)!


Agora o segundo tema…bem mais curto, pois a indignação é menor (sim pois já não me sinto assim diferente dos outros neste aspecto, dado que quase todo o mundo a dado momento da sua vida teve algum (a) lunático (a) a chatear a moleirinha)… o que eu quero falar é dos loucos ou loucas que existe no Mundo, e que a única coisa que sabem fazer (e talvez a melhor que façam na sua insignificante vida) é fazer chamadas e não falam… bom que eu saiba não são mudos pois ouvia-se bichanar do outro lado (se calhar a palavra bichanar caiu aqui que nem uma luva…)… parece-me uma atitude de pura cobardia…se queriam ouvir a minha voz porque não convidar-me para tomar café? Vai-se a ver e eu própria até gostaria de ouvir a voz que bichana do outro lado? Hum?


Com isto chegamos ao ultimo ponto deste post (eu sei que são dois os que faltam, mas um e o outro estão intimamente ligados, mais do que vocês imaginam)… o que vocês dizem sobre a coragem? É , quanto a mim, uma palavra muito forte e transmite muitas coisas que dificilmente conseguimos definir… basicamente é a palavra que se usa para descrever alguém que das três uma: fez algo de verdadeiramente heróico, fez algo que mais ninguém fazia pois colocaria as vidas desses ninguéns em perigo ou alguém que fez algo ou tomou uma atitude que jamais imaginaria tomar, alguém que colocou de lado os próprios medos e fez-se ao caminho. E agora o que me dizem deste ultimo alguém que tomou finalmente a coragem necessária para convidar um outro alguém (que se calhar é ninguém e já vão entender o por quê) para tomar café? Fixe? não?! Vocês devem pensar “mas que tonta, então é preciso alguma coragem para convidar alguém para um simples café?!”. E eu acho que estão cheios de razão… mas se eu acrescentar que esse alguém que convidou o outro alguém (que pode ser ninguém e vocês já entendem) é uma das pessoas mais tímidas, mais racionais que existe (e portanto sente uma enorme necessidade de achar uma boa razão para tudo, mesmo para os sentimentos, que estão cheios de razão nenhuma) e por fim acrescentar que há dois anos que não sai com ninguém (pelo menos ninguém que não seja um dos seu maravilhosos amigos) por ter tido uma relação fracassada e cheia de erros, obsessão e pressões? Agora já entendem a coragem? Ainda não? Então lamento mas eu entendo… E agora (juro que não acrescento mais nada!) se eu vos disser que ao fim de uma semana inteirinha não recebeu se quer um “Não”, nem se quer um “Sim”… Pois ora bolas coragem estúpida! Uma semana… Muito tempo… Tempo suficiente para (o agora) ninguém dizer nada… Nesta vida nada mudou… ou quase nada… Ele não disse nada… ele é como se não tivesse recebido nada… ela no entanto questiona-se se de facto não merecia pelo menos um não… Ora bolas coragem estúpida… na vida dela nada mudou a não ser o facto de ela ter tido a coragem de perguntar a um alguém algo que por muito tempo teve medo de perguntar… Estúpida coragem!


E mais não digo!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A minha alma...

" Já não te encontro mais,
ai saudade de te encontrar.
se não te encontro mais,
quem de ti se vai lembrar?

(...)

não me vês, não me vês?
sou eu, sou eu, sou eu, não me vês?

(...) "



Hoje é só isto...

Talvez amanha fale do que hoje me inquieta a amla...

*

domingo, 22 de agosto de 2010

Só ele devia ficar!



Ela sorriu, e ele foi atrás
Ela despiu-o, e ela o satisfaz
Passa a noite, passa o tempo devagar
Já é dia, já é hora de voltar.

Aqui ao luar, ao pé de ti, ao pé do mar
Só o sonho fica, só ele pode ficar.
Aqui ao luar, ao pé de ti, ao pé do mar,
Só o sonho fica, só ele pode ficar.


Ela sorriu, e ele foi a trás
Ela despiu-o, e ela o satisfaz
Passa a noite, passa o tempo devagar
Já é dia, já é hora de voltar.

Aqui ao luar, ao pé de ti, ao pé do mar,
Só o sonho fica, só ele pode ficar.
Aqui ao luar, ao pé de ti, ao pé do mar,
Só o sonho fica, só ele pode ficar.

Aqui ao luar, ao pé de ti, ao pé do mar,
Só o sonho fica, só ele pode ficar.
Aqui ao luar, ao pé de ti, ao pé do mar,
Só o sonho fica, só ele pode ficar.

Só o sonho fica, só ele pode ficar.
Só o sonho fica, só ele pode ficar.
Só o sonho fica, só ele pode ficar.





Mas afinal, nem só o sonho fica …. Ficam também as lágrimas dos sonhos por concretizar …

E mais não digo.

sábado, 14 de agosto de 2010

A Mudança.

Mudança, do dicionário da língua portuguesa: acto ou efeito de mudar.

Mudar, do dicionário da língua portuguesa: (…) modificar; dar outra direcção a; (…) alterar; renovar; transformar; (…)


Será que estas palavras tem só um significado no dicionário, ou também tem significado em nós?

Qualquer pessoa pensa “vou mudar isto…vou mudar aquilo” , “amanha vai ser diferente porque eu vou mudar”… mas será que alguma vez tomamos a sério aquilo que dizemos quando dizemos : Vou Mudar ?

Pessoalmente já tentei inúmeras vezes, mas há determinadas coisas que são difíceis de mudar, alterar, modificar.. há coisas às quais por muito que tentemos não conseguimos dar outra direcção. Tenho a certeza que já pensaram “Ai! Eu vou mudar!”. E eu pergunto-vos, conseguiram?


Sabem o que é querer muito uma coisa e por medo não vão atrás dela? Pois é isso que eu não consigo mudar, alterar, dar outra direcção. O medo. A minha incapacidade de me libertar. A minha incapacidade de não racionalizar tudo! Para mim tem de ser tudo muito racional, certo, correcto. E eu quero mudar, alterar, modificar. E não tenho conseguido. E agora eu pergunto-me: “Quantas oportunidades perdeste por medo Sofia?”. E eu a mim mesma respondo: “Um sem número de vezes …”


Que frustrante!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

S. Tiago de Compostela!

Para quem não sabe (fica já a saber) este ano resolvi participar numa das melhores iniciativas que já alguma vez vi, fui a pé a S. Tiago de Compostela… Sim a pé!  podem pensar tal como muitas pessoas que esta seria uma das coisas mais maradas (passo a expressão) que alguém pode pensar em fazer… Pois desenganem-se todos! Foi uma das melhores experiências da minha vida! Sim das M-E-L-H-O-R-E-S! Com ela aprendi muitas coisas, tantas que um único e simples texto seria curto para poder contar todas… vou apenas enumerar algumas:

- Aprendi que por muito que seja o nosso sofrimento, somos capazes de fazer das nossas fraquezas forças para ajudar quem gostamos e quem está ao nosso lado (e tenho 100% a certeza que as outras pessoas fazem o mesmo para me ajudar a mim, não é Timoncita? : ) )

- Aprendi que há muitas coisas que nós achamos essenciais para a nossa vida, sem as quais não podemos viver, que afinal são supérfluas, para viver basta uma mochila às costas, força de vontade e vontade de viver!

- Aprendi que é possível criar um espírito de entreajuda e carinho num grupo de pessoas totalmente desconhecidas…
Aprendi…Apredi…Aprendi…

Venho de lá recheada de emoções e muitas recordações… Toda empenada mas feliz!

Cresci. Vivi. Aprendi.

Até logo S. Tiago !!
:)


Ah! E para quem comigo acordou no prmeiro dia em Ourense isto deixo :




Até sempre companheiros!